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Ex-Grêmio chuta o balde e pede pro Brasileirão parar

O Rio Grande do Sul vive uma catástrofe que tem comovido grande parte da população brasileira, e mesmo com pessoas perdendo suas vidas, as chuvas que deixam desabrigados, ainda é preciso falar de futebol. As equipes gaúchas, como Grêmio, Internacional e Juventude, se manifestaram para que a CBF paralisasse ao menos o Brasileirão, considerando que seus estádios e CT’s foram tomados pela água.

Contudo, na última terça-feira (7), a CBF descartou a possibilidade neste primeiro momento, e afirmou que os times gaúchos terão seus jogos adiados por 20 dias. Contudo, é certo que os clubes serão prejudicados de alguma maneira. O ex-jogador do Grêmio, Bruno Uvini, comentou sobre o assunto e apontou a gravidade que não está sendo compreendida.

“Não seria leal com eles. Todo mundo continuando e esse pessoal não tendo onde treinar, ajudando a salvar vidas. Do nada, eles têm que voltar e jogar muitos jogos seguidos. Não é justo e mostra pouco da nossa solidariedade como ser humano. Talvez não entendamos ainda o quão sério é. Se entendêssemos, seria paralisado”, disse o profissional.

Clubes questionam continuidade do Brasileirão

A escolha da CBF gerou incômodo evidente para os presidentes de Grêmio e Internacional. Na visão de Bruno Uvini, a paralisação deveria acontecer, exatamente para ser mais justo aos times que nem estão realizando seus treinamentos. Algumas equipes do futebol brasileiro se posicionaram de maneira favorável à pausa do Brasileirão, como o Atlético-MG, que garante estar ao lado dos times gaúchos.

“Pela internet, é trágico, mas quando você tem alguém lá dentro, consegue ter uma dimensão mais real. É muito triste. Os colegas de ex-clube, que é o Grêmio, estão realmente muito abalados com tudo, porque estão participando como voluntários”, avisou o profissional, ainda deixando claro que não há como dar continuidade a competição.

Isadora Reis

Acadêmica de jornalismo, especializada na cobertura de futebol e apaixonada por esportes.

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