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Polícia Civil bate o martelo e indicia mascote do Inter

A polícia civil de Porto Alegre concluiu nesta quinta-feira (14/3) o inquérito que apurava a conduta do intérprete do mascote Saci, do clube de futebol Internacional. Segundo a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, o homem de 30 anos foi indiciado pelo crime de importunação sexual contra duas vítimas. As ocorrências teriam acontecido antes e durante o clássico contra o Grêmio em fevereiro, pelo Campeonato Gaúcho.

Ambas as vítimas denunciaram as atitudes do profissional, que foi prontamente afastado pelo Internacional. As acusações incluem abraços e beijos sem consentimento, além de frases de cunho sexual. Durante a investigação, a polícia analisou imagens das câmeras do estádio, documentos e interrogou testemunhas. Em nota, o Internacional declarou que ainda não foi notificado oficialmente sobre a conclusão das investigações.

Relembre as denúncias sobre o mascote do Inter

A primeira denúncia foi feita pela jornalista Gisele Kumpel, que disse ter sido abraçada e beijada sem consentimento pelo mascote durante comemoração do último gol do jogo. Ela buscou na Justiça uma medida protetiva contra o homem. Uma torcedora do Internacional, que preferiu não se identificar, fez a segunda denúncia.

Ela afirmou que o intérprete do Saci a abraçou com força pela cintura e pelos braços, encostando na região de seus seios durante uma fotografia. Além disso, relatou que o mascote teria feito comentários de cunho sexual. A polícia divulgou imagens desses momentos utilizadas durante o inquérito.

O crime de importunação sexual pode resultar em 1 a 5 anos de reclusão. O indiciado não possui antecedentes criminais. Agora, a sequência do processo está nas mãos do Ministério Público, que pode proceder ou não com a denúncia contra o homem.

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