O Grêmio e seu treinador Renato Portaluppi estão empacados em um impasse financeiro. O contrato atual de Renato está chegando ao fim, e as discussões iniciais para renovação tiveram impasses pela questão financeira. As partes estão tentando chegar a um acordo, mas atualmente existe uma grande diferença financeira.
Para dar uma ideia mais precisa, a discordância está em torno de meio milhão por mês, ou seja, R$ 500 mil é a diferença entre o que Renato gostaria de receber e o que a diretoria do Grêmio deseja pagar. Essa quantia está causando um grande empecilho na renovação.
O que o Grêmio oferece e o que Renato pede?
Renato atualmente tem um salário mensal de R$ 1,2 milhão. A diretoria do Grêmio, disposta a conceder um aumento, ofereceu um contrato de R$ 1,3 milhão por mês, um acréscimo que pode parecer pequeno, mas ao longo de um ano, representa um salário a mais. O problema é que Renato recusou essa oferta e solicitou um aumento salarial para R$ 1,8 milhão por mês, um aumento de 50% em relação ao seu rendimento atual, ou seja, R$ 600 mil a mais por mês.
Que rumo essa negociação pode seguir?
Este pedido de aumento, nesse momento, torna improvável um acordo entre Renato e o Grêmio. Quase uma semana após o fim dos jogos, a negociação segue estagnada, sem um resultado concretizado. Vale lembrar que esses valores apresentados são unicamente referentes à remuneração de Renato. Os valores da comissão técnica ainda não foram discutidos.
Contudo, ainda existe uma possibilidade de progresso nos próximos dias. Um encontro no Rio de Janeiro não é descartado para tentar resolver os detalhes pendentes da negociação. Analisando a situação atual, é provável que ambos conseguirão chegar a um consenso e fecharão o contrato por algo em torno de R$ 1,5 milhão por mês. Isto representa um meio-termo razoável entre o que a diretoria oferece e o que Renato solicita, refletindo um possível compromisso aceitável para ambas as partes.
