Foi exatamente há 10 anos, no longínquo 22 de fevereiro de 2014, que Pedro Tonon Geromel fez sua estreia com a camisa do Grêmio. Depois de dois jogos em que ficou no banco de reservas, o zagueiro vindo do Colônia, da Alemanha, foi titular e atuou nos 90 minutos da vitória gremista sobre o Novo Hamburgo, por 3 a 0, pela 10ª rodada do Campeonato Gaúcho, na Arena do Grêmio. Mesmo cavando um pênalti, a história ainda estava só começando.
Pelo Tricolor Gaúcho, Geromel conquistou a Copa do Brasil, a Libertadores, a Recopa Sul-Americana, seis Campeonatos Gaúchos e quatro Recopas Gaúchas. Individualmente, foi eleito quatro vezes para a Seleção Bola de Prata do Campeonato Brasileiro, da ESPN, e convocado para a Seleção Brasileira para a disputa da Copa do Mundo de 2018. Para alguns, Geromel é o maior zagueiro da história do Grêmio. Certamente, seu nome já está entre os grandes da história do clube.
Declínio inevitável de Geromel
Hoje, contudo, o cenário é bem diferente. Aos 38 anos, Geromel enfrenta momento de contestação. Sua titularidade tem sido discutida, assim como seu ciclo no clube, que para muitos torcedores, já deveria ter sido encerrado. O experiente zagueiro demonstra, afinal, claros sinais de desgaste e decadência física.
Apesar dos problemas físicos e do declínio técnico, a trajetória de Geromel no Grêmio ainda é incerta. O vínculo do zagueiro com o clube foi estendido por apenas mais seis meses, e ainda é uma incógnita se ele continuará na equipe para o restante da temporada. A questão é se Geromel e o Grêmio saberão lidar com esse momento delicado, para que o final do ciclo do zagueiro no clube seja tão triunfante quanto sua trajetória até aqui.
