O goleiro Léo Jardim conquistou um importante feito em sua carreira: a convocação para a Seleção Brasileira. Contudo, antes dessa conquista, seu caminho foi marcado por desafios e escolhas difíceis. Léo Jardim é exemplo de como decisões na trajetória de um jogador podem impactar diretamente no seu destino profissional.
Criado nas categorias de base do Grêmio, Léo Jardim foi parte do grupo que venceu a Copa Libertadores em 2017. Mas logo depois, em um caso típico de avaliação imprecisa e decisões questionáveis comuns em clubes em relação aos seus atletas da base, Léo se viu em uma situação delicada: a contratação de Paulo Victor em 2018 fez com que ele se tornasse o quarto goleiro do time, perdendo ainda mais espaço no clube gaúcho.
Léo Jardim optou por novas oportunidades no exterior
Diante do cenário desfavorável no Grêmio, Léo Jardim decidiu buscar novas oportunidades, assinando contrato com o Rio Ave de Portugal, em 2018. Nesse período, o goleiro Marcelo Grohe também estava sendo negociado, o que fez com que o Grêmio tentasse trazer Léo de volta, mas sem sucesso. Os portugueses compraram o contrato de Jardim por 1 milhão de euros e posteriormente o venderam por 6 milhões de euros ao time francês Lille.
A passagem de Léo Jardim pelo Lille foi breve, com escassos minutos em campo. Em seguida, foi emprestado ao Boavista de Portugal, onde se destacou, passando nove rodadas sem sofrer gols. Em janeiro de 2023, Léo voltou ao Brasil, contratado pelo Vasco por 2,3 milhões de euros. No clube carioca, ganhou a confiança do preparador de goleiros Daniel Crizel, com quem já havia trabalhado no Grêmio.
Atualmente, aos 28 anos, Léo Jardim é uma unanimidade no Vasco e acaba de ser convocado para a Seleção Brasileira pelo técnico Dorival Júnior, para substituir Ederson, que se lesionou recentemente.
