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Clubes do Brasileirão se manifestam sobre a paralisação

Diversas regiões do Rio Grande do Sul foram fortemente atingidas pelas chuvas dos últimos dias, que causaram a elevação do nível dos rios e, consequentemente, enchentes nas cidades. O governo, os clubes de futebol e autoridades públicas têm se mobilizado para ajudar as vítimas das enchentes.

Diante desse cenário, a possibilidade de paralisação do Brasileirão começou a ganhar força nos bastidores. Vale lembrar que a CBF adiou as partidas dos clubes gaúchos neste fim de semana e outras equipes se posicionaram sobre o assunto.

Clubes do Brasileirão e paralisação

Apesar de não haver unanimidade no posicionamento, uma parte dos clubes se mostrou a favor da paralisação do campeonato brasileiro até que a situação no Rio Grande do Sul apresente melhora. Dos 20 clubes, oito se mostraram favoráveis à paralisação: Grêmio, Internacional, Juventude, Botafogo, Criciúma, Atlético Mineiro, Cuiabá e Fortaleza.

Confira algumas declarações dadas pelos clubes sobre a situação. A CBF ainda não se manifestou sobre uma possível paralisação, mas realiza atividades para ajudar as vítimas e está monitorando de perto a situação para tomar uma decisão nos próximos dias.

Grêmio

“Não temos nem como pensar em futebol agora. Imagine como ficaria um integrante da comissão técnica cuja casa foi inundada. Ele iria para outro Estado tranquilo para trabalhar?”, informou Eurico Meira, assessor de imprensa da diretoria.

Internacional

“Estamos conversando. O pedido inicial foi adiamento dos nossos jogos, mas pelo que está acontecendo e da forma como as coisas estão, isso será insuficiente”, declarou Alexandre Barcellos, presidente do Colorado.

Atlético Mineiro

“O Galo é um clube do bem e solidário, portanto prestamos a nossa solidariedade aos clubes do Rio Grande do Sul. Se a vontade deles é de pararmos o campeonato, estamos com eles. Neste momento não é hora de pensar só no próprio umbigo, temos que pensar no bem de todos”, disse Sérgio Coelho, presidente do Galo.

Fortaleza

“Somos sensíveis ao que está ocorrendo, inclusive fazendo campanha de ajuda e doações. Acho que o lado humano está sempre acima, então deve se analisar bem se tem condições dos clubes gaúchos jogarem e performarem de maneira justa”, falou Marcelo Paz, CEO do clube.

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