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Capitães de times do Brasileirão Série A são procurados pra paralisar o campeonato

Em função da catástrofe no Rio Grande do Sul devido às enchentes, a CBF anunciou o adiamento de partidas envolvendo clubes gaúchos de suas competições até o dia 27 de maio. Entretanto, grande parte dos torcedores e alguns clubes pedem a paralisação do Brasileirão.

Diante desse cenário, o meia Nenê, capitão do Juventude, procurou os demais capitães dos clubes da Série A do campeonato brasileiro para tentar paralisar a competição. O jogador de 42 anos também se posicionou sobre a ideia de levar os jogos dos clubes gaúchos para fora do Rio Grande do Sul.

Capitães do Brasileirão e paralisação

Nenê revelou que enviou uma mensagem no grupo dos capitães dos 20 clubes da Série A do campeonato brasileiro, que foi formado antes do início da competição. O meia acredita que a união entre os atletas é importante para tentar realizar mudanças significativas neste momento delicado.

“Eu fiz um texto no grupo nosso de capitães de todos os clubes do Brasileirão. Antes de o campeonato começar, tivemos uma reunião com a CBF. Dei esse start para ver se a gente pode. Acho que a nossa força é muito grande. Se a gente se unir, com certeza podemos fazer algo que fará a diferença na vida dessas famílias. Estou tentando ver se a gente consegue, entre todos, ter esse mesmo caminho e vontade para fazer isso daí”, declarou.

O atleta também detalhou como está sendo a rotina desde que muitas cidades do estado ficaram alagadas. “A vida vai além do futebol. Não estou com clima nenhum para jogar e nem para trabalhar. A gente vai para o treino e, por mais que a gente tente ajudar, se sente impotente. Nunca passei por isso”, completou.

Por fim, Nenê comentou sobre a ideia da CBF em mudar o local das partidas dos clubes gaúchos para fora do Rio Grande do Sul. O jogador se posicionou de maneira contrária à ideia, dizendo que a situação poderia ficar ainda pior e que isso afetaria o psicológico dos atletas e da comissão técnica.

“Não tem como. Houve essa coisa de levar o jogo fora daqui, mas como vamos deixar as famílias em uma situação dessa? Tem gente que não consegue sair daqui, se alimentar… não preciso nem falar o tanto de pessoas que sofreram e estão sofrendo. Está cada dia pior. Por mais que a chuva tenha parado, o nível da água está muito alto, a destruição foi muito grande. Deveria ter uma consciência de todos”, concluiu.

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