Recentemente, após a janela de transferências, o Grêmio registrou uma folha salarial mensal de R$ 14,5 milhões, valor que inclui os salários dos jogadores e da comissão técnica, com a remuneração do técnico Renato Portaluppi já incluída.
Contudo, segundo o orçamento atual do clube, esse valor ainda poderá ter uma considerável elevação. Prevendo possíveis gastos com novas contratações e remunerações da comissão técnica, a direção do clube sinaliza aumentar a folha salarial para até R$ 16 milhões mensais.
Margem adicional para novas contratações
Essa margem adicional de R$ 1,5 milhão pode ser destinada à contratação de novos jogadores para reforçar a equipe. Entre os nomes cotados estão um zagueiro, um lateral-esquerdo (cujas contratações dependem da situação de Reinaldo) e um atacante goleador, perfil desejado por Renato Portaluppi. Os novos reforços poderão ser aproveitados a partir de abril, quando a CBF permite novas transações entre jogadores que disputaram os campeonatos estaduais.
Dentre os nomes cogitados para reforçar a equipe, está o nome de Pedro Henrique, zagueiro que atualmente defende o Athletico Paranaense, porém com um salário consideravelmente elevado. O desafio da negociação está justamente em chegar a um acordo que atenda tanto ao clube quanto ao jogador, que passaria a estar entre os mais bem pagos do elenco.
Outro reforço poderia ser no lado esquerdo. Caso Reinaldo apresente alguma necessidade de cirurgia em seu joelho, a direção do Grêmio deverá buscar um jogador para substituí-lo. No setor ofensivo, a demanda é por um atleta que possa aumentar o número de gols da equipe, aliviando a dependência de apenas um jogador.
Vale ressaltar que o orçamento inicial destinado para a folha salarial sofreu uma significativa alteração. Devido a pressões dos dirigentes e do próprio Renato, o valor aumentou de R$ 14 milhões para R$ 16 milhões mensais, ilustrando a necessidade de maiores investimentos para reforçar a equipe. Portanto, mesmo se atingir esses R$ 16 milhões com as possíveis contratações, existe a possibilidade de liberar pelo menos R$ 1 milhão no meio do ano com o término dos contratos de JP Galvão e Lucas Besozzi, o que abriria espaço para possíveis novos reforços.
